Escleroterapia com glicose

Escleroterapia com glicose: entenda como é feita

A escleroterapia é uma técnica não cirúrgica que consiste na aplicação de uma substância esclerosante dentro da veia dilatada, criando uma ação inflamatória, que provocará o desaparecimento dos vasinhos e uma melhora no aspecto estético. A escleroterapia com glicose é um dos procedimentos que fazem parte da técnica e é feita por meio da aplicação contendo uma solução hipertônica de glicose a 50 ou 75%.

 Essa solução é injetada diretamente nas varizes, fazendo com que elas desapareçam completamente. 

Indicações e contraindicações da escleroterapia com glicose

O procedimento pode ser utilizado no tratamento de todos os tipos de vasos e varizes, no entanto, por ser um método doloroso, por isso, é indicado que o paciente tente outras técnicas antes, como o uso de meias elásticas.

 Além disso, a escleroterapia com glicose não é indicada para diabéticos, pois a glicose vai ser injetada diretamente na circulação sanguínea, o que pode alterar os níveis glicêmicos do paciente. Nesse caso, é prescrita a escleroterapia química, a laser ou com espuma. Além disso, não é recomendada para pacientes com excesso de peso, uma vez que isso dificulta a cicatrização e facilita o surgimento de outros vasinhos.

Como o procedimento é feito?

A escleroterapia com glicose é feita com a administração de uma solução hipertônica de glicose a 50 ou 75% diretamente nas varizes, fazendo com que elas desapareçam completamente. Como o produto viscoso está gelado, a ardência causada pela aplicação é exponencialmente diminuída.

 Após a aplicação, podem surgir alguns efeitos colaterais que desaparecem depois de poucos dias, como: 

  • hematomas no lugar da aplicação; 
  • manchas escuras na região tratada; 
  • inchaço; 
  • formação de pequenas bolhas no local.

 As aplicações podem ser feitas semanalmente e a quantidade varia de acordo com a necessidade de cada paciente, sendo o usual de três a quatro sessões. Quanto mais grossa e visível a veia a tratar, maior será o número de sessões necessárias.

 Após a escleroterapia, recomenda-se:

  • usar uma meia de compressão elástica durante o dia, por pelo menos duas a três semanas;
  • não fazer depilação nas primeiras 24 horas;
  • evitar exercício físico exaustivo durante duas semanas;
  • evitar a exposição solar por, pelo menos, duas semanas.

 Apesar de o tratamento ser eficaz, a escleroterapia não impede a formação de novas varizes, e, por isso, se não existirem cuidados gerais e prevenção, outras varizes poderão aparecer.

Outros tipos de escleroterapia

Além da escleroterapia com glicose, existem outros dois tipos de procedimentos:

  • Escleroterapia com espuma: mais usado em varizes grossas, esse procedimento consiste na injeção de uma pequena quantidade de espuma de dióxido de carbono na veia dilatada. Sua aplicação promove uma irritação na variz, fazendo com que desenvolva cicatrizes e melhore o aspecto na pele.
  • Escleroterapia a laser: utilizada para eliminar os vasinhos do rosto, do tronco e das pernas, essa técnica costuma ser associada a outros dois métodos. Ao contrário deles, que utilizam uma substância, a escleroterapia com laser promove um aumento da temperatura do vaso, que irá causar sua destruição. Esse procedimento não é recomendado para pessoas de pele negra ou muito bronzeadas.

Quer saber mais sobre escleroterapia com glicose? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgiã vascular no Vila da Serra! 

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