Doença das artérias carótidas

Doença das artérias carótidas: causas, sintomas e tratamentos

As artérias carótidas são vasos sanguíneos responsáveis por levar sangue arterial (oxigenado) do coração para o cérebro, ou seja, são extremamente importantes para a saúde. Cada pessoa possui duas artérias carótidas, sendo que elas se originam especificamente no tórax (arco aórtico) e passam pela região do pescoço, uma do lado esquerdo e uma do lado direito, até alcançar o crânio. Como qualquer outra parte do corpo, as artérias carótidas estão sujeitas a danos e problemas, tanto que há uma séria enfermidade associada a essas artérias: a doença carotídea, ou simplesmente, doença das artérias carótidas. Quer saber mais sobre essa condição? Leia o texto completo e conheça os as causas, sintomas e tratamentos possíveis.

O que é a doença das artérias carótidas?

A doença carotídea, também chamada de aterosclerose das artérias carótidas, é uma condição caracterizada pelo acúmulo de placas gordurosas que se formam no interior dessas artérias, provocando assim o seu estreitamento.

O que causa essa enfermidade?

A doença das artérias carótidas é causada por um bloqueio ou estreitamento dessas artérias. A obstrução ocorre justamente por causa do depósito excessivo de cálcio e colesterol na região. Até mesmo o acúmulo de tecido fibroso pode atrapalhar o fluxo normal do sangue e desencadear a doença carotídea. Vale ressaltar que os casos são mais comuns em pessoas a partir de 75 anos de idade, embora a doença possa acometer indivíduos mais jovens.

Quais são os principais sintomas dessa doença?

Geralmente o quadro é assintomático, entretanto, as pessoas que sofrem com a doença das artérias carótidas têm maiores chances de terem um acidente vascular cerebral (AVC). Aí sim podem surgir sintomas, como por exemplo, assimetria facial, fraqueza nos membros, dormência, tontura, alterações na fala, confusão mental, mudanças na marcha e crises convulsivas.

Como tratar?

O primeiro passo para obter sucesso no tratamento da doença carotídea é fazer o diagnóstico adequado, preferencialmente antes da ocorrência de uma complicação grave, como o AVC. A detecção é feita através de exames de ultrassom (Doppler Scan Venoso) para monitorar a eventual formação de placas nas artérias. Preventivamente esse tipo de exame deve ser realizado a partir dos 60 anos. Se o indivíduo fumar, o risco é maior e a atenção deve ser redobrada. Logo, o acompanhamento precisa começar mais cedo. O mesmo vale para quem tem fatores de risco como obesidade e hipertensão. Caso a doença carotídea seja confirmada, o tratamento dependerá diretamente do grau de entupimento das artérias. Geralmente a abordagem terapêutica envolve mudanças no estilo de vida e adoção de hábitos saudáveis, como praticar exercícios físicos, se alimentar de forma balanceada e se abster de práticas nocivas, como fumar. Algumas situações demandam o uso de medicamentos e, quando o nível de entupimento é muito elevado, procedimentos cirúrgicos podem ser a única alternativa para desobstruir as artérias. Quer saber mais sobre a doença das veias carótidas? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgiã vascular no Vila da Serra!

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