Quando existe um coágulo impedindo o fluxo normal de sangue dentro das veias e artérias em qualquer parte do corpo temos uma condição chamada de trombose.
É uma doença séria que, quando não diagnosticada e tratada adequadamente, pode causar complicações para saúde, diminuindo a qualidade de vida da pessoa.
Há tipos diferentes de trombose, sendo que são definidos de acordo com a região do corpo onde o problema se instalou. As mulheres são o grupo mais atingido, entretanto, mesmo que em menor número, os homens também podem desenvolvê-la.
Quer aprender mais sobre a trombose e seus impactos na saúde? Então, continue a leitura e fique por dentro desse tema!
Sinais e sintomas
Certamente, há vários casos de trombose em que a condição não apresenta nenhum sintoma.
Mas, em boa parte das situações, é possível identificar a doença. Sendo assim, fica o alerta sobre a importância de estar atento aos sinais, caso eles surjam. Afinal, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhor para a saúde geral da pessoa.
Alguns dos sintomas e sinais de trombose mais recorrentes são:
- dor na região do peito;
- inchaço no local do coágulo;
- musculatura rígida;
- sensação de peso ou dor;
- calor e vermelhidão no local afetado;
- fraqueza em um dos lados do corpo;
- alteração repentina das faculdades mentais.
Causas da doença
Ainda não se sabe com clareza quais são as causas efetivas da trombose. Porém, existem muitas coisas que podem fazer com que a pessoa fique mais vulnerável a desenvolver essa condição:
- longos períodos de repouso: por exemplo, quem está internado no hospital e precisa ficar muito tempo com os músculos parados;
- gravidez: devido a pressão maior exercida pelo peso adicional do bebê sobre a pelve e veias das pernas;
- muito tempo sentado: voos e viagens de carro muito longos e frequentes ou ainda, quem trabalha no computador/escritório;
- idade: o risco de desenvolver trombose tende a ser maior a partir dos 40 anos;
- obesidade: sedentarismo e excesso de peso são fatores de risco muito comuns;
- condições graves de saúde: doenças cardíacas, câncer e doença do intestino irritável contribuem para um risco maior;
- veias lesionadas: situação que pode surgir após um trauma, cirurgia ou osso quebrado;
- doenças hereditárias: algumas doenças compartilhadas geneticamente podem fazer com que o sangue coagule mais do que o ideal ou se torne mais espesso que o normal;
- anticoncepcionais: hormônios presentes nos contraceptivos contribuem para o aumento da coagulação do sangue;
- fumar: além de prejudicar o revestimento dos vasos sanguíneos, o hábito de fumar pode fazer com que as células sanguíneas fiquem “pegajosas”. Além disso, há uma propensão maior para a formação de coágulos;
- inflamação: devido a lesões, cirurgia ou infecções, por exemplo;
- colesterol alto: especialmente quando a pessoa não procura manter a condição sob controle.
Tratamento da trombose
De forma geral, a trombose tem cura. Sendo que as recomendações médicas variam de acordo o tipo. Se for aguda, alguns cuidados básicos são suficientes para que se cure sozinha, sem que seja necessário fazer uso de medicamentos. Se o diagnóstico for de trombose crônica, medicamentos anticoagulantes e um acompanhamento mais rigoroso com o médico é necessário.
Enfim, se você suspeita que possa ter trombose ou, se já foi diagnosticado com a doença, mas tem dúvidas sobre como gerenciar melhor o seu caso, não hesite em procurar um especialista!
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgiã vascular no Vila da Serra!