A trombose venosa profunda, também conhecida como TVP ou simplesmente trombose, é resultado da formação de um coágulo sanguíneo em uma ou várias veias grandes da região das pernas ou coxas.
O coágulo, além de causar dores fortes, inchaço e até dificuldade de locomoção, pode se locomover pela corrente sanguínea e atingir áreas sensíveis, como os pulmões e o coração, gerando o que chamamos de embolia.
De acordo com material divulgado pelo Ministério da Saúde, a trombose é mais comum em mulheres, especialmente na faixa entre vinte e quarenta anos de idade, mas também pode atingir homens.
Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre a trombose venosa profunda, explicando algumas de suas causas, as formas de diagnóstico e os tratamentos existentes. Confira.
Existem tipos diferentes de trombose venosa profunda?
Sim. Classificamos a enfermidade em crônica ou aguda. A aguda é, em geral, solucionada de forma natural: o corpo, nestes casos, consegue dissolver os coágulos. A forma crônica, por sua vez, está atrelada a um processo de trauma no interior das veias, o que faz com que as válvulas fiquem severamente prejudicadas. O fluxo de sangue torna-se irregular, o que faz com que o indivíduo afetado tenha que lidar frequentemente com edemas, varizes, alteração do aspecto e da textura da pele, feridas, dificuldade de cicatrização, entre outras circunstâncias.Quais são as causas da trombose venosa profunda?
Como já comentamos, existe uma predominância, ainda que leve, da enfermidade em mulheres. Isso acontece porque o uso de anticoncepcionais orais ou o tratamento hormonal podem aumentar o risco de embolia. Outras doenças preexistentes, fatores de risco e causas atreladas ao desenvolvimento da TVP são:- Permanecer na mesma posição durante muito tempo, o que acontece com indivíduos que trabalham sentados ou em pé;
- Gravidez;
- Envelhecimento;
- Tabagismo;
- Excesso de medicação sem a devida prescrição ou acompanhamento profissional;
- Abuso de bebida alcoólica;
- Obesidade;
- Sedentarismo;
- Distúrbios de hipercoagulabilidade;
- Presença de tumores malignos, como o câncer;
- Viagens longas e frequentes, de avião ou de transportes coletivos que obrigam a pessoa a ficar imóvel e sentada por muito tempo;
- Pessoas com imobilização prolongada.